domingo, 1 de setembro de 2013

O Tarot Egípcio e o Ocultismo

A teoria de que o Tarot teve origem no Egito foi levantada e defendida por muitos ocultistas e ordens iniciáticas importantes, como Eliphas Levi, Arthur Edward Waite e Aleister Crowley, que pertenciam à Golden Dawn (ordem hermética do “amanhecer dourado”), uma importante ordem iniciática fundada no século XIX. Os ocultistas defendem essa teoria baseados em detalhados e aprofundados estudos e pesquisas que realiram desde o século XVIII. A seguir temos alguns exemplos dos mais significativos ocultistas e suas teorias, segundo pesquisas de Constantino k. Riemma.

O francês Antoine Court de Gebelin (1725-1784) foi um pastor da igreja reformada, arqueólogo e ocultista, além de um apaixonado estudioso de mitologia antiga. Foi o primeiro a lanças a teoria da origem egípcia do Tarot, em seu livro: ”Le Monde Primitif Analysé et Comparé Aveu Le Monde Moderne”, publicado em 1775.

Em suas pesquisas ele sugeriu que o Tarot remontava as tradições místicas do Egito Antigo. Defendia a tese que o Tarot era originário do conhecimento secreto dos mistérios do Antigo Egito e que os 22 arcanos maiores estavam relacionados com os símbolos contidos no Livro de Thoth, senso que esses símbolos eram derivados das imagens iniciáticas dos sacerdotes egípcios, cujas figuras forma pintadas em duas fileiras nas paredes das galerias subterrâneas da grande pirâmide. Acreditava que os 22 arcanos maiores representavam os líderes temporais e espirituais da antiga sociedade egípcia, e que os 56 arcanos menores eram divididos em 4 naipes referentes às 4 classes da sociedade do Antigo Egito. Tanto os reis como a nobreza e os militares ostentavam a espada (naipe de espadas); a taça simbolizava os sacerdotes (naipe de copas); paus eram os símbolos da classe dos agricultores (naipe de paus) e as moedas representavam os comerciantes (naipe de ouros).

Segundo Gebelin, o Tarot é um livro com as crenças mais puras do povo egípcio e suas cartas devem ser encaradas como um livro sobre religião, filosofia e sobre a história da criação do mundo. Ele também relacionou os 22 arcanos maiores com as 22 ltras hebraicas. Também demonstrou que o Tarot se baseava no número 7, sagrado para os egípcios, que sobre ele fundamentavam várias ciências. Cada naipe tem 14 cartas, que seria “ 2x7 “.

Gebelin considerava que a palavra “TAROT” era uma combinação de “TAR” (caminho, estrada) e “RO, ROS ou ROG” (rei ou real). Portanto, Tarot significa “estrada ou caminho real”, o que também provaria sua origem egípcia.

A partir da publicação de seus estudos e pesquisas, começaram a surgir baralhos desenhados com motivos egípcios, mas sem nenhum compromisso com a história do jogo, embora o próprio Gebelin usasse o baralho de Tarot clássico. Ele não inventou nenhum baralho egípcio, mas sim aprofundou estudos e pesquisas sobre seus símbolos e hieróglifos. Foi com que teve início a divulgação de textos e estudos que passaram a analisar o Tarot sob a ótica ocultista, atribuindo-lhe um sentido mais profundo e considerando-o como um meio de transmissão de conhecimentos esotéricos e espirituais, que vão muito além de seu uso como um baralho comum.

ETTEILLA


Jean Baptiste Alliette (1738-1791), mais conhecido como Etteilla, foi um franês que fabricava perucas e dava aulas de álgebra. Ele inverteu as letras de seu nome para torná-lo mais atraente para o exercício das práticas divinatórias. Ele se considerava um “mestre da cartomancia” e foi o primeiro homem ligado à leitura da sorte através das cartas. Foi um dos discípulos de Gebelin e dizia ser aluno do Conde de Saint Germain, um mago alquimista que teria mais de 2000 anos e o descobridor do elixir da longa vida.

Etteila estava sempre atento as novidades ao seu redor, e pouco tempo depois da publicação da obra de Gebelin, ele lançou o seu “Grande Etteilla” ou “Livro de Thoth”, endossando a origem egípcia do Tarot e afirmando que o baralho original havia sido escrito em folhas de ouro num templo de Memphis.

Em 1778 fundo a “Sociedade de Intérpretes do Livro de Thoth”, a primeira associação dedicada à leitura de cartas. Sua intenção era revelar “a chave dos 78 hieróglifos que estão no Livro de Thoth, obra de 17 magos, descendentes de Mercúrio-Thot”.

Ele foi o primeiro cartomante homem profissional de renome. Tinha o dom da palavra e conhecimentos gerais dos símbolos e da Cabala. Escreveu vários livros e desenhou diversos Tarots com um significado mais profundo, mudando o desenho dos arcanos e a ordem das cartas, alegando assim restaurar o verdadeiro e antigo simbolismo das cartas.

Sua bem sucedida popularização sobre a origem egípcia do Tarot reverteu a favor de Gebelin, que até hoje está intimamente associado ao tema egípcio do Tarot. Etteilla era amigo de Mdlle Lenormand, a criadora do “Petit Lenormand” (baralho cigano), sua discípula e segundo maior nome mundial da cartomancia. Ele e sua obra também influenciaram fortemente o trabalho de Papus com o Tarot.

ELIPHAS LEVI


Eliphas Levi Zahed é a tradução hebraica de Alphonse Louis Constant, nascido em Paris em 1810. Foi um seminarista católico e artista plástico que influenciou muitos outros estudiosos de seu tempo. Ele desenhou um Tarot com motivos da arte egípcia, mas apenas algumas dessas cartas foram divulgadas. Estabeleceu a relação dos 22 arcanos maiores com a 22 letras hebraicas e inspirou Papus e Falconier através da publicação de seu livro: “Dogna e Ritual de Alta Magia”, em 1854.

Levi afirmava ter encontrado uma peça de Tarot cunhada no Antigo Egito e disse sobre ela: “Essa clavícula considerada perdida durante séculos foi por nas recuperada e temos sido capazes de abrir os sepulcros do mundo antigo, de fazer os mortos falarem, de observar os monumentos do passado em todo seu esplendor, de entender enigmas de cada esfinge e de penetrar todos os santuários. Ora a chave em questão era esta: um alfabeto hieróglifo e numérico expressando por caracteres e números uma série de idéias universais e absolutas”, finaliza Levi.

PAPUS


Gerard Encausie (1865-1916), mais conhecido como Papus, foi um médico e ocultista francês, fundador da “Ordem Maçônica dos Martinistas”, além de escritor e conferencista.

É o autor do livro: “Tarot dos Boêmios”(1889), que até hoje em dia é muito valorizado e traduzido, inclusive no Brasil. Nessa obra estão os desenhos feitos pó Jean Gabriel Goulinat, sob sua orientação, que dão roupagens egípcias aos arcanos do Tarot. Nesse baralho é possível reconhecer as direções afirmadas por Levi e por Etteilla em relação aos arcanos maiores. As letras hebraicas também estão presentes. Trata-se de um Tarot europeu antigo adornado com figuras de inspiração egípcia. Para Papus, a sabedoria do Antigo Egito e da Índia estão sintetizadas no Tarot.

FALCONIER


René Falconier publicou em 1896 seu livro: “As 22 Lâminas Herméticas do Tarot Divinatório”. Segundo ele, os desenhos foram reconstituídos “de acordo com os textos sagrados e segundo a tradição dos magos do Antigo Egito”.

Falconier tentou fazer um Tarot totalmente egípcio, mas ele tinha pocu conhecimento de egiptologia, e para um bom observador, é fácil notar que suas cartas dificilmente tem origem egípcia. Anos depois, em 1901, surgiram os 56 arcanos menores associados ao trabalho de Falconier-Wergener, de autoria de Edgar Valcourt-Vermont, sob o pseudônimo de “Conde de Saint Germain”, em seu livro: “Astrologia Prática: método simples para calcular horóscopos”. O que foi mais um resultado sem sucesso, considerando-se a iconografia do Antigo Egito.

ALEISTER CROWLEY


Edward Alexander Crowley, mais conhecido como Aleister Crowley, nasceu na Inglaterra em 1875. Foi alpinista, enxadrista, caçador e um dos maiores ocultistas de todos os tempos, mas devido aos seus excessos e opiniões bizarras, tornou-se uma figura “maldita” para a maioria.

Pertenceu a ordem iniciática “Golden Dawn”, onde explorou seus dons naturais de mago e aprendeu as bases da tradição ocidental. Porém, devido ao seu grande potencial e ascensão rápida dentro da ordem, foi vítima de inveja de outros membros, o que causou sua saída da ordem. Foi nessa época que Crowley passou por uma experiência única no Egito: teve contato com uma entidade espiritual chamada Aivass, que lhe ditou um legado de conhecimento, levando-o a escrever o famoso “Livro da Lei”, que tratava das leis para a Nova Era. Esse fato marcou profundamente sua vida, tornando-o o profeta da Nova Era.

Em 1938, Crowley projetou o “Tarot de Thoth”, que foi pintado por Lady Frieda Harris, sob suas orientações. Ele foi publicado em cores apenas em 1971. O Tarot de Thoth é um baralho cheio de simbologia astrológica e cabalista, além de ser muito estilizado e exótico. Contém em seus desenhos símbolos de grandes segredos.

KIER


Nos séculos XIX e XX diversos tipos de Tarots egípcios foram produzidos e passaram a ser mais sofisticados em seus elementos egípcios, provavelmente devido às descobertas e publicações científicas sobre os hieróglifos e a religião egípcia.

O Tarot egípcio Kier tem esse nome por ter sido publicado pela Editorial Kier, da Argentina. Foi publicado pela primeira vez em 1955, em preto e branco, e posteriormente em 1971 na versão colorida. Ele tem uma vasta combinação de símbolos mitológicos e culturais egípcios, incluindo símbolos astrológicos, cabalistas e do alfabeto alquímico dos magos.

Os naipes dos Arcanos Menores estão diretamente ligados ao Arcano do Mago, e com o Arcano do Regresso; a história do tarot é como se fosse um menino que entrou na escola da vida, inicia no Arcano do Mago, onde vai entrar em contato com os quatro instrumentos básicos que lhe vão servir para realizar sua missão. Cada instrumento representa uma tarefa, que vai ser descrita por um naipe dos Arcanos Menores, e vai trazer como recompensa um atributo representado no Arcano do Regresso.

 





Paus     Estrutura:
O primeiro instrumento está na mão do menino: um bastão, que é o símbolo do arado, simboliza a capacidade de produzir os próprios alimentos.  
Utilizando-se deste instrumento ele vai conquistar o cajado que representa o rebanho da carta 22.  
Este trabalho de conquistar sua sobrevivência vai estar simbolizado no naipe de Paus.   
 
 
Copas     Relações:
A segunda tarefa se inicia com o Vaso, através deste instrumento, o homem tem que encontrar seus dons, e formar um personagem que o represente dentro da sociedade, ou seja ele tem que conquistar a Pele de Leopardo do último Arcano, que significa a conquista do seu espaço na sociedade.
 



Espadas     Realização do Karma:
O terceiro instrumento é a Espada, utilizando-se dos dons, representados por ela o Homem tem que realizar sua missão, a de promover a evolução e o aprimoramento das potencialidades da humanidade, que são simbolizadas no seu estado bruto pelo Crocodilo dominado na carta 22. 
 
 
Ouros     Consciência e uso da Energia:
A quarta tarefa é representada pela Moeda, que é o instrumento que representa os conhecimentos que devem ser utilizado para adquirir a saber da Chave da Sabedoria do Arcano do Regresso.  
 
 
Fonte: Horus

terça-feira, 11 de junho de 2013

VOCÊ NÃO É DONO DE NADA

 se perguntou porque é que as coisas não duram?  Um chuveiro não dura mais do que um ano. Uma lavadora de roupas não passa de 6 anos. Uma geladeira, 7 no máximo. Um aparelho de telefone celular, desses modernos (com androide, touch screen, GPS e o escambal), dois anos (quando não passa de um, apenas). A bateria, normalmente, nem sobrevive a ele. Um liquidificador, 2 anos. Já os bens mais duráveis, como automóveis, quebram ou se desgastam o tempo todo, exigindo peças de reposição com absurda frequência. Não bastasse isso, os avanços tecnológicos são dosados homeopaticamente ao público consumidor. Esse estrangulamento da tecnologia garante que diariamente sejam lançados produtos “mais avançados”, condenando aqueles de ontem à condição de obsoletos. Isso tudo acontece devido a uma programação desonesta do capitalismo, onde propositadamente os bens são feitos para terem vida extremamente limitada, tanto funcional quanto tecnologicamente. Isso sem falar do modismo, do qual a mídia globalista se encarrega. Tudo para que sejamos escravos definitivos de um consumo interminável, escoando nossos ganhos com produtos pelos quais, de fato, pagamos aluguel do direito de uso e nunca  preço de propriedade. A propriedade é uma ilusão vendida pelo sistema. Quando você precisa pagar periodicamente pela manutenção da propriedade de um bem de conforto que deveria ser duradouro, para não dizer perene, então você não tem a propriedade desse bem. É que a partir do momento em que não substituímos o bem estragado (leia-se pagamos o aluguel), perdemos o direito de uso.  Consequentemente, mantem-se a roda viva do consumo periódico, enchendo os cofres dos fabricantes. Chama-se Obsolência Programada, uma forma eufêmica de dizer Canalhice Descarada. Foi feita para exterminar com qualquer tipo de durabilidade. É uma barreira tão nociva ao interesse público que quando alguém tenta rompê-la, ou é amordaçado com dinheiro ou é sumariamente “terminado”. É o drama e risco que hoje está vivendo o espanhol Benito Muros (OEP Eletrics), que inventou uma lâmpada que dura mais de 100 anos. 


Veja as vantagens da lâmpada:
- Gasta 92% menos eletricidade que uma lâmpada incandescente, 85% em relação às alógenas e 70% em relação às fluorescentes.
- Têm garantia de, no mínimo, 25 anos funcionando 24 horas por dia, 365 dias por ano. Muros diz que duram mais de 100 anos.
- Não se queimam com facilidade. A empresa OEP Electrics garante 10.000 (Dez mil) comutações (acender e apagar) diárias.
- Acende na hora. Não precisa esperar ação de reator, pois não o tem.
- Não emite radiações ultravioleta e nem ultravermelho, ao contrário das fluorescentes, evitando problemas de pele e nos olhos.
- Não faz zumbido.
- Consegue iluminar em temperaturas de até 45 graus abaixo de zero.
- Não contém tungstênio e nem mercúrio. Não possui metais pesados que demoram para desintegrar. São recicláveis e seguem todas as normas ambientais.
- Emitem 70% a menos de CO².
- Por ter mais tempo de vida, produzem menos resíduos para a natureza.
- Praticamente não esquentam, utilizando somente aquela energia que será necessária para iluminar. As lâmpadas convencionais, ao contrário, gastam 95% da energia para produzir calor e apenas 5% para iluminar. Ou seja, são feitas propositalmente para gastar, para a alegria das distribuidoras de eletricidade.
- Por não esquentar e não produzir radiação, evitam deterioração dos materiais próximos.
- Evitam risco de incêndio. Não estouram pelo contato de umidade ou gordura (podem ser tocadas, mesmo por mão úmida).
- Não prejudicam a refrigeração dentro de câmaras frigorificas.
Com todas essas vantagens fabulosas e custando apenas 37 euros (para compra online), pouco mais de setenta reais, é óbvio que a indústria do consumo periódico ia chiar. E até ameaçar de morte.
Veja a entrevista de Benito Muros:
“Trata-se de um movimento que denuncia a Obsolescência Programada. Lutamos para que as coisas durem o que tenham que durar, porém os fabricantes de produtos eletrônicos os programam para que durem um tempo determinado e obrigam os usuários a comprar outros novos. A lei permite!
O consumo de nossa sociedade está baseado em produtos com data de validade. Mudar isso suporia mudar nosso modelo de produção e optar por um sistema mais sustentável. Os fabricantes devem ser conscientes de que as crises de endividamento como a que vivemos são inevitáveis e que podemos deter o crime ecológico.
(Repórter: A lavadora de minha mãe durou 35 anos!)
E agora aos seis já dá problemas. Também, antes havia umas meias de náilon irrompíveis.
Deixaram de fabricar, por isso, porque duravam demais.
Mas hoje, por exemplo temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore (California). Foi então que surgiu a idéia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de iluminação que dure toda a vida.
(Repórter: Não queima nunca?)
Nunca! Dura mais de cem anos, porém como não veremos, oferecemos uma garantia de 25 anos.
(Repórter: Não se vê isto nos grandes armazéns.)
Não, porque as distribuidoras nos dizem que vivem das que se queimam. Inclusive recebemos ofertas de milhares de dólares para tira-la do mercado.
(Repórter: E quanto custa sua lâmpada?)
Pode ser comprada online por uns 37 euros. Aos fabricantes não lhes interessa.
(Repórter: Um gênio ou um louco?)
Nem um nem outro. Somente buscamos uma sociedade mais justa. Ainda que isto signifique estar ameaçado de morte. A lâmpada criada pela OEP Electrics responde à necessidade atual de um compromisso com o meio ambiente. Ao durar tanto tempo, não gera resíduos ao mesmo tempo em que permite uma poupança energética de até 92% e emite até 70% a menos de CO2.
Muros diz que está sendo ameaçado devido a seu invento, pois apesar de ter recebido ofertas milionárias para retirar seu produto do mercado, pretende levar o empreendimento avante:
- “Senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, reza a denúncia que Muros apresentou à Polícia, que apesar do medo não se acovardou.
Infelizmente o mundo é gerenciado por uma estirpe criminosa para quem o bem comum e o meio ambiente nada representam.  Vale dizer que seria otimismo demais achar que um dia teremos a oportunidade de ter uma lâmpada dessas em nossas casas. Certamente terá o mesmo destino do motor movido a hidrogênio, do motor movido a água, da energia elétrica pública e gratuita de Nicola Tesla, da cura do câncer (que já existe há anos) e de tantos outros benefícios que tornariam nosso planeta mais humano. Muitos deles nem ao menos tivemos a oportunidade de sequer ouvir falar. Todos aniquilados pela súcia adoradora do deus dinheiro. 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

10 espécies extremas de insetos

Espécies extremas de insetos

 

Grandes, pequenos, venenosos, verdes, coloridos. Atualmente, os insetos representam mais de 80% de todas as espécies animais, sendo que existem aproximadamente 900 mil tipos diferentes deles catalogados pela ciência. E há ainda uma estimativa de pelo menos um milhão de novos a serem descobertos. Com estes números tão significativos, confira uma lista com 10 espécies extremas de insetos:

10. O maioral: Weta gigante, da Ilha de Little Barrier, Nova Zelândia



Deinacrida heteracantha, ou weta gigante, uma espécie de grilo/gafanhoto gigante, natural da Nova Zelândia, ostenta o posto de maior e mais pesado inseto do mundo, com 71 gramas e mais 8,5 centímetros.

9. O pequenininho: Dicopomorpha echmepterygis



Estas vespas são a menor espécie de insetos conhecida pela ciência. Nativas da Costa Rica, os machos da espécie medem menos de 0,14 mm de comprimento, aproximadamente o mesmo tamanho, se não menor do que o paramécio (espécie de protozoário ciliado) unicelular que normalmente encontramos nas águas do lago. Esta espécie alimenta-se de ovos de outros insetos.

8. Veneno mais poderoso: Pogonomyrmex maricopa, ou formiga cortadeira



A formiga cortadeira é o inseto mais venenoso do mundo, mas não representa qualquer ameaça para os seres humanos. Seu veneno é cerca de 25 vezes mais forte do que o mel de abelha, mas ela é entregue em pequenas doses, portanto, a formiga cortadeira é bastante inofensiva. É encontrada em todo os EUA.

7. Migração mais longa: Pantala flavescens



Recentemente, as libélulas da espécie Pantala flavescens foram consideradas os insetos que realizam a mais longa migração, superando a da famosa borboleta monarca. Nos tempos de monções, essas libélulas viajam da Índia para a África Oriental e Austral e vice-versa, percorrendo um caminho de 14 mil a 18 mil km. A longa migração desses insetos torna-os uma fonte de alimento acessível para as aves migratórias, o que significa que, se alguma coisa acontecer a esta espécie, as muitas aves também serão afetadas.

6. O voador mais rápido: Austrophlebia costalis




Esta espécie de libélula (Austrophlebia costalis) é campeã em velocidade de voo, cronometrado em 56 km/h. Embora existam afirmações anteriores de que o recorde seria de 96 km/h, a maioria dos especialistas discorda. No entanto, há muitos que consideram que o título de inseto mais rápido continua a ser disputado entre libélulas, mariposas falcão e mutucas, com várias medições não confirmadas sobre cada uma dessas espécies.

5. O mais temido: gafanhoto migratório



O gafanhoto migratório é, sem dúvida, a espécie mais temida de insetos conhecidos pela humanidade. Embora o mosquito seja responsável pela morte de mais humanos, o gafanhoto é um inseto que nos deixou horrorizados ao longo da história. Apesar de enxames de gafanhotos serem raros hoje em dia, as pragas continuam a ocorrer em algumas partes do mundo, como foi o caso em Madagascar, no ano passado, ou do surto de gafanhotos em 2004 que afetou vários países do Oeste e Norte da África e resultou em perdas de cerca de 2.500 milhões de dólares (cerca de R$5.035.000,00) na agricultura.

4. Resistência mil: barata alemã



Que as baratas são insetos resistentes não é nenhuma novidade, afinal elas são capazes de sobreviver a uma explosão nuclear. Mas esta espécie, Blattaria germanica, conseguiu viver em um ambiente muito hostil: o cólon humano. A barata provavelmente chegou lá depois de ter sido inadvertidamente engolida por uma mulher de 52 anos enquanto ela estava comendo e, de alguma forma, conseguiu sobreviver às enzimas digestivas de seu estômago.

3. Raridade: Inseto Vara da Ilha de Lord Howe



Encontrado entre a Austrália e Nova Zelândia, esta espécie é um exemplo do que os biólogos chamam de efeito Lazarus, quando se acredita que uma espécie extinta, mas ela é encontrada novamente mais tarde. A atual população de Dryococelus australis é calculada em torno de cinquenta bichos. Com uma população tão pequena, no entanto, continua a ser uma espécie criticamente ameaçada. O Jardim Zoológico de Melbourne, da Austrália, busca salvar o inseto e está conseguindo produzir mais de nove mil indivíduos dentro de sua criação.

2. O que mais faz barulho: barqueiro de água



Uma espécie de cigarra, o barqueiro de água (Micronecta scholtzi) é o animal mais barulhento da Terra. Apesar de toda a família da cigarra ser famosa por sua sonoridade (algumas espécies exprimem sons que chegam a 120db), o barqueiro de água, com apenas dois milímetros de comprimento, consegue fazer um ruído de 99,2 db, semelhante a quem está na linha da frente de uma orquestra ou a 15 metros de distância de uma britadeira.

1. Maior colônia de insetos: formigas argentinas



Formigas argentinas (Linepithema humile) foram agraciadas, recentemente, com o título de insetos com a maior colônia no mundo inteiro, cuja dominação pode rivalizar com a de seres humanos. Os cientistas descobriram que os membros da espécie que vivem em toda a América, Europa e Japão na verdade pertencem a mesma colônia, e se recusam a lutar entre si. Além disso, uma série de experimentos deu a entender que essas super-colônias podem realmente ser uma colônia de formigas mundial, já que seus membros não apresentam um comportamento hostil quando colocados juntos e reconhecem um feromônio familiar, apesar de estarem separados por milhares de quilômetros. Além disso, esse fenômeno incomum parece ter sido criado por seres humanos, que, inadvertidamente, levaram a espécie para todos os continentes.

Pesquisa encontrada por Alex Reis.


 

As 10 invenções mais estranhas

As 10 invenções mais estranhas do passado

 

Por em 23.05.2013 as 17:00
A criatividade humana não tem limites. Ainda é possível se surpreender com invenções malucas da atualidade, mas inventar engenhocas bizarras faz parte do ser humano desde sempre. Confira 10 invenções estranhas do passado:

1. Chapéu musical


Quem precisa de um iPod com um chapéu vintage estiloso como esse? Porque além de chapéu, ele é também um rádio portátil. Você pode sair por aí ouvindo as músicas que gosta e ainda se protege do sol.


Esse rádio ambulante tinha dois tubinhos para controlar o volume, a antena de captação ficava por cima e o resto do circuito estava localizado dentro do revestimento do chapéu.
Apesar de parecer um verdadeiro trambolho, esse acessório pesava apenas 340 gramas. Seria ideal para ouvir aquela música que não sai da sua cabeça, literalmente. Ele foi inventado por um estadunidense em 1931.
Confira mais fotos desse chapéu musical aqui. [Telegraph/Modern Mechanix]

2. Carrinho de bebê protegido contra gases tóxicos



Durante guerras, países em conflito não se importam com a idade das pessoas antes de colocá-las em risco. Por isso, em 1938, foi inventado um carrinho de bebê concebido para resistir aos efeitos dos gases letais durante a Segunda Guerra Mundial. O que é mais bizarro: o carrinho ou essa guerra? [Telegraph]

3. A estranha moto de uma roda só





Esse estranho veículo de uma roda era conhecido como Motoruotam e foi criado por um eletricista chamado Davide Cislaghi. Ele construiu o protótipo mais simples em 1923 e patenteou o projeto na França, em 1924.
Confira o vídeo desse veículo em ação aqui. [Hemmings Daily 1 e 2]

4. Carro com dez rodas



Algumas pessoas se acham legais só porque tem um carro 4×4. Elas deveriam dar uma olhada neste carro com dez rodas capaz de descer encostas de até 65 graus. Esse monstro foi criado na Inglaterra, em 1936. [Telegraph]

5. Lendo no conforto da sua cama



Se você gosta de ler, vai concordar que a ideia desses óculos para leitura enquanto está deitado é boa, apesar do aspecto bizarro. Eles foram inventados na Inglaterra, em 1936. [Telegraph]

6. Ponte de emergência



Precisa atravessar um rio que não tem ponte? Sem problemas! Use essa ponte dobrável, projetada para ser usada em situações de emergências. Ela foi inventada por L. Deth, na Holanda, em 1926. [Telegraph]

7. Como manter um bebê calmo



Outra ideia bizarra de carrinho de bebê: este vem com uma antena e autofalante, projetados para manter o bebê quieto. Ele foi criado nos Estados Unidos, em 1921. [Telegraph]

8. Carro que apanha pedestres



Essa é uma das invenções mais inacreditáveis: um carro que apanha pedestres. A engenhoca foi projetada para reduzir o número de pedestres bêbados mortos ou feridos em atropelamentos em ruas movimentadas de Paris, em 1924. Com a velocidade dos carros atuais, acho que não ia funcionar… [Telegraph]

9. Guarda-neve



Esse cone plástico servia como um protetor para o rosto em dias de nevada forte. Foi inventado em 1939, em Montreal (Canadá). [Telegraph]

10. Ócio criativo



Seja culto sem sair da cama. Esse piano foi projetado em 1935 para quem tem preguiça de levantar, e permite tocar as músicas clássicas preferidas confortavelmente deitado. [Telegraph]

Pesquisa encontrada por Alex Reis.

 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os pesquisadores

Este blog foi criado para reunir as melhores pesquisas da net, teremos diversos assuntos e muitas Informações.
Pesquisadores: Fernando Lima
                        Alex Reis.